sábado, 19 de abril de 2014

O Dia M reuniu multidões em todo o País

Somente em São Paulo, cerca de 120 mil pessoas se reuniram em prol da valorização da mulher


O grande Dia Universal da Mulher, chamado de Dia M, reuniu milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, estádios, praças, ginásios e parques foram tomados por multidões que prestigiaram o evento em prol da valorização feminina. Somente em São Paulo, cerca de 120 mil pessoas compareceram ao Parque da Juventude, antigo complexo do Carandiru. Na Bahia e no Ceará, aproximadamente 3o mil pessoas compareceram aos locais. Já no Distrito Federal e Minas Gerais, mais de 20 mil compareceram ao evento.

Idealizado pela escritora e apresentadora Cristiane Cardoso (foto abaixo), o evento realizado pela Universal em todo o País, teve início as 10h da manhã. Homens e mulheres aderiram à causa e literalmente vestiram a camisa do Dia M, como foi batizado este dia.
Nos arredores do parque, em todos os cantos, se avistava mulheres vestidas com a camiseta rosa do evento, caminhando em direção ao parque para participar deste dia especial.







O imenso verde do parque gentilmente foi cedendo lugar ao rosa, a cor que melhor representa as mulheres.
“Por que muitas de nós nos desvalorizamos?”
Foi com essa pergunta que Cristiane Cardoso iniciou o evento, logo após Ester Bezerra, esposa do bispo Edir Macedo, ter feito uma oração agradecendo a Deus pelo carinho especial que o Senhor Jesus sempre despendeu às mulheres.  
“Por que nós somos tão ciumentas, tão inseguras? Por que nós estamos sempre nos comparando com outras mulheres? Por que existe tanta competição entre as mulheres?”, continuou.
Para responder a essas perguntas, ela trouxe ao palco três mulheres, cada uma com uma história de vida diferente, mas que tinham em comum o sentimento de desvalorização.






Rayanne Fernandes Lima, de 24 anos (foto ao lado), por exemplo, é fruto de uma traição. Tanto a mãe quanto o pai eram casados quando se conheceram. Já na gravidez ela foi rejeitada pelo pai, que não a reconheceu como filha. “Eu era a vergonha da família. Minha mãe sempre foi muito ausente pelo fato de ter de trabalhar para nos sustentar. Eu cresci com ódio da minha mãe e do meu pai. Aos 14 anos me tornei roqueira, frequentava cemitérios, bebia muito, saía com homens casados. Eu buscava em outros homens o valor que não recebia do meu pai. Mas eu me sentia ainda mais desvalorizada como mulher porque no dia seguinte eles não me procuravam.”
Mas o que  Rayanne, na época, não sabia é que a mãe dela, Maria Fernandes da Cruz, também tinha um histórico de rejeição.
Maria perdeu os pais aos 9 anos e foi morar com o irmão, que a maltratava. Aos 17, para fugir dos problemas, casou-se com um homem que mal conhecia, na esperança de mudar de vida.
“Ela tipifica a mulher que acha que o valor dela virá de um relacionamento. Que um homem irá valorizá-la”, explicou Cristiane Cardoso.






Entretanto, o valor que Maria esperava receber com o casamento, ao contrário do que imaginou, não aconteceu.
“Em vez de melhorar, piorou. Ele me agredia, passava as noites nas baladas, e eu me sentia humilhada, era como se eu não tivesse nenhum valor como mulher.”
Após 12 anos vivendo com esse homem, ela o abandonou e foi embora para outro estado, onde se envolveu com o pai de Rayanne, que a desprezou tão logo soube da gravidez.
Neste caso, mãe e filha, durante a vida toda, se sentiram desvalorizadas por terem sido rejeitadas e maltratadas na infância e por nunca terem tido uma família estruturada. Mas, e quanto à mulher que teve tudo isso – carinho, um lar estruturado, família unida - e ainda assim desconhece o seu valor?
Assim era Silvana (foto abaixo).






Ela tinha uma família em que havia união e amor, mesmo assim sentia-se diminuída e sem valor. Por não ter sido registrada na data correta em sua certidão de nascimento, constava uma observação dizendo: “Isento de multa por atestado de pobreza”, e isso a fazia se sentir inferior. “Para mim eu não tinha valor, porque só no meu documento tinha isso, ninguém da família tinha. Então eu ficava me questionando: 'Por que só eu?'”
Na ânsia de mudar de vida, Silvana acreditava que se conquistasse coisas materiais, teria seu valor como mulher. Assim, tornou-se garota de programa, pela facilidade com que o dinheiro vinha. Ela acreditava que se pudesse comprar tudo o que quisesse: roupas e sapatos caros, ali estaria o seu valor. “O meu valor era exterior. Eu não sabia ainda o meu real valor. Porém, era um conflito, porque na hora que eu pegava o dinheiro eu me sentia desvalorizada, e a pior pessoa do mundo. Eu tinha o que eu queria,  mas me sentia um lixo”.
“Com essas historias, eu quero mostrar para vocês que nós não dependemos de coisas, de circunstâncias, ou de pessoas, para termos valor”, esclareceu a palestrante. “Enquanto você pensar que o seu valor vem  de um relacionamento, família, dinheiro ou seu corpo, você nunca vai achar o seu valor”, explicou Cristiane.






E continuou: “As pessoas podem lhe rejeitar, criticar, mas nada disso vai tirar o seu valor, porque ele vem de Deus, e para entender isso você precisa conhecer a Deus. Deus ama você do jeito que é. Ele nunca lhe desvaloriza. Para você conhecer o seu valor, você precisa conhecer o seu Criador, Aquele que lhe deu valor primeiro.”
Foi a partir do momento que essa três mulheres conheceram a Deus que elas perceberam o seu verdadeiro valor e a não mais depender de fatores externos para se valorizar.
Simutaneamente a São Paulo, o evento foi realizado em vários estados e em diversos países.
Bahia
Em Salvador, na capital baiana, Rosana Oliveira, esposa do bispo Horonilton Gonçalves, responsável pela Universal na Bahia, salientou que o valor de cada mulher ultrapassa as convenções sociais e por isso elas não devem aceitar as barreiras impostas pela sociedade.






Mais de 30 mil mulheres participaram da celebração do dia Universal da Mulher, realizado no estádio Roberto Santos, o Pituaçu (foto acima).
Minas Gerais
O Estádio do Mineirinho (foto ao lado), recebeu cerca de 20 mil pessoas.  Rosana Silva, coordenadora do Godllywood no estado, foi quem deu início ao encontro. Ela falou da importância da mulher se valorizar em qualquer situação.
Responsável pela Universal em Minas Gerais, o bispo Adilson Santos também deixou uma mensagem a todas as mulheres e, citando o livro de Lucas, capítulo 8, destacou que o Senhor Jesus é o maior exemplo de valorização da mulher.
Rio Grande do Sul






Em Porto Alegre (foto ao lado), o Dia M foi realizado no estádio Passo D'Areia e recebeu mais de 50 mil pessoas. O pastor Carlos Cucato, responsável pela Universal no estado, lembrou da história de Maria Madalena, que após ser pega em adultério, foi condenada pela sociedade da época, e quando estava para ser apedrejada, levaram-na até Jesus e Ele a perdoou.  “A sociedade pode não valorizar você, mas Jesus a valoriza” enfatizou o pastor Carlos.
Paraíba e Piauí
Na Paraíba, 16 mil pessoas compareceram ao Ginásio do Ronaldão. Já na capital do Piauí, Teresina, 10 mil pessoas compareceram ao Centro de Convenções Atlantic City.
Goiás, Mato Grosso e Sergipe
Em Goiânia e Sergipe, mais de 12 mil pessoas compareceram. Em Mato Grosso, 10 mil.
Ceará  
A Praça do Ferreira, localizada no centro de Fortaleza, recebeu cerca de 30 mil pessoas.
Pará






Cidade folia (foto ao lado) é o nome do local onde o evento foi realizado e concentrou aproximadamente 50 mil pessoas. Além da palestra em prol da valorização da mulher, o evento contou com apresentações de dança, teatro e músicas, com o tema voltado para a valorização feminina. O pastor Leno Luiz e a esposa Amanda Cunha também oraram pelas mulheres e falaram sobre o valor que existe dentro de cada uma delas.  
Rio de  Janeiro
Realizado na Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão, zona norte da cidade, o Dia Universal da Mulher na cidade maravilhosa reuniu mais de 150 mil pessoas (foto abaixo).
As esposas de pastores se revezam na apresentação do evento, e assim como em todos os outros estados onde
aconteceu o encontro, o tema discutido foi a importância da valorização da mulher.  A busca pelo aumento da autoestima e o fim do preconceito contra as mulheres também foram assuntos tratados durante a palestra.






O bispo João Leite, responsável pelo trabalho da Universal no estado do Rio de Janeiro, também participou do evento. Ele passou uma mensagem de fé  e realizou uma oração por todas as mulheres presentes.
Bolívia
Na Bolívia, o Dia M foi aconteceu na Fexpoxruz,  Santa Cruz, e compareceram maisde 5 mil pessoas. O evento foi ministrado pelo pastor Claudene Conte, responsável pela Universal no país.
China
Apesar de não ser feriado na China, em Hong Kong, cerca de 340 mulheres conseguiram folga antecipada para comparecer ao Dia Universal Da Mulher que aconteceu neste dia 19.
O evento foi ministrado pelo bispo Wladimir Nunes e sua esposa, Ruth Nunes. Eles falaram o quanto a mulher asiática se desvaloriza ao querer ser como as mulheres europeias. Ruth ressaltou que elas, asiáticas, são únicas, são mulheres lindas e que, ao contrario do que elas pensam, são vistas como uma das raças mais belas que existe. 
Veja as fotos do Dia Universal da Mulher no Brasil e no mundo.

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